A morte do amor.
Eu desisti, eu me entrego, eu perdi todas as esperanças, sempre tão alegres, sempre tão quentinhas, sempre borbulhando no meu peito.
Eu desisti e estou brava, deuses e deusas, poque nos contaram uma mentira tão cruel? Se é um recado do universo, eu entendi, eu entendi e estou raivosa, quem nos enfeitiçou? Quem nos enfentiçou e esqueceu de infeitiçar o outro? Ou a regra é clara? Não existe isso que procuramos.
Eu desisti de você e de todos os outros, é uma mentira e todos são mentirosos e vis.
Eu quero amor e não tem, eu quero amor, mas acabou, eu quero amor, mas só sobrou desilusão.
O amor tão bonito e inocente, não resistiu a tantas rasteiras, socos, cortes e arranhões. Ele também se cansou.
Aqui jaz o amor.